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Estudos sobre Videoarte, Por Andréia Oliveira.

           O presente projeto destinou-se numa viagem de Estudos a São Paulo, com o intuito de conhecer obras as principais obras de vídeoarte criadas em 2011 em três Centros Culturais de São Paulo. São eles: Centro Cultural São Paulo, Pinacoteca e MIS (Museu da Imagem e do Som).

          A ocasião oportunizou a pesquisadora, entrar em contato com diferentes expressões do campo das artes visuais, não somente a vídeoarte.  A escultura, fotografia, performance, foram linguagens latentes que enriqueceram a visita aos espaços citados.



Centro Cultural São Paulo

        No CCSP aproveitou logo no primeiro contato, uma palestra, oferecida pelo SENAC Aclimação: Gestão do Conhecimento e a atuação docente, com o especialista em gestão do conhecimento Carlos Legal.
        Abordagens sobre o contexto educacional, práticas integrativas e, novos cenários educativos nortearam o início dessa viagem de estudos.
        Um aspecto que pode ser considerado como negativo, foi à inexistência de um arquivo de videoarte. No Centro Cultural São Paulo só é feito o arquivamento de peças teatrais e eventos que acontecem no espaço, sendo que as obras de vídeoarte que a artista entrou em contato, foram as quais estavam em exibição nos salões do Centro (Paradas em movimento). No entanto, foi enriquecedor a apreciação das obras que estavam disponíveis, artistas como: Pedro França, com uma instalação; os Vídeoarte: Super Market Moscow e Market Hanoi (D-fuse, Inglaterra);

Pinacoteca

       Na Pinacoteca, também não existe um arquivo multimeios, as obras de vídeoarte são exibidas somente quando em exposição, após isso são retiradas e não são arquivadas.
      Em exposição obras do artista Carlos Cruz-Diez; A cor no espaço e no tempo. Obras inspiradoras, as cores aparecem como um corpo, ou uma extensão dele. As Cromossaturações materializa o objetivo do artista de lançar a cor no espaço. Trata-se de criar ambientes artificiais que consistem em 3 câmeras: vermelha.azul.verde nas quais o participante da experiência é imerso em uma situação monocromática. Produzindo estímulos que perturbam a retina, normalmente exposta a uma grande variedade de cores simultâneas. Disparando uma situação material e física no espaço, sem passado ou presente, em suma, surgem novas temporalidades quando imersos nesses ambientes. É criada uma nova sensação espacial, envolvendo a desmaterialização, transfiguração e ambiguidade da cor por meio do movimento.  
      A artista pode estar em contato com obras histórias do acervo da Pinacoteca, entre elas: Mestiço (Cândido Portinari, 1934); Tropical e Mulheres de Argel em seu aposento (Anita Malfati, 1916 e 1928) e Emigrantes III (Lasar Segall, 1936).


MIS (Museu da Imagem e do Som)

      No MIS, como o próprio nome do Museu já diz, encontrei o CEMIS (Centro de Memória e informação), um espaço que arquiva obras de vídeoarte e registros, no entanto, só existem obras catalogadas até o ano 2000, ou seja, doze anos de atraso nos arquivamentos.
     Foi criado o seguinte critério para a escolha das obras, bom estado de conservação, qualidade na imagem e ter sido intitulada pelo artista como obra de vídeoarte. Artistas como Elizabeth Wagner, Sérgio Luz, Angelo Marzano, Karen Harley, Letícia Parente, entre outros, foram apreciados durante a permanência nesse espaço.
      Em exposição havia dois célebres artistas, Nicolas Schoffer (pioneiro da arte cibernética) e o Georges Méliés (o mágico do cinema). O contato com as obras, a vida e as remontagens propostas pelo MIS, foi uma experiência valiosa, pois apreciar criações de dois artistas de fundamental importância para a história da imagem é totalmente inspirador e instigante para uma estudante de artes visuais. Esses artistas souberam reconfigurar seu cotidiano construindo imagens belíssimas, avançando no tempo e no espaço.

Outros trajetos

      Outros percursos foram feitos no intuito da artista vivenciar outros espaços artísticos, fomentando reflexões e apurando o olhar. Visitas ao FLE 2012, Itaú Cultural, MatilhaCultural, MASP, Museu Afro, Instituto Tomie Ohtake, etc. Foram espaços alternativos (além dos citados no plano de trabalho) que colaboraram com as investigações vídeoarte Andréia Oliveira .

Referências...

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